Porque amanhã pode acabar o mundo... Ou então ser somente o Solstício de Inverno, fica já o post. Aposto na 2ª hipótese. É que já assisti(mos) a tantos "finais" do mundo que a história já nem convence, é um bocadinho como a fábula de "Pedro e o lobo". Portanto aqui o importante é o início do Inverno. Não sou fã do Inverno mas há coisas que adoro na época... Tardes de "dolce fare niente" em frente à lareira. Serões de filmes. Manhãs de domingo na caminha. O Natal, que basicamente é o encontro da família toda para uma bela jantarada pelo serão fora. Entre muitas outras coisas... É mais ou menos como a lista abaixo, aliás do que lá está, gosto de tudo. :)
Ontem à tarde o tempo convidava a não sair de casa... Não havendo grandes apetites para filmes, foi umas tarde completa dedicada à música dos mais variados géneros e épocas. Destaco este clássico que adoro...
"Hoje é Dia Nacional do Pijama! Mais de 65 mil crianças com idades até aos seis anos vão passar o dia de hoje nas creches e jardins de infância usando os seus pijamas. A iniciativa, da Associação Mundos de Vida, pretende chamar a atenção para a necessidade de aumentar o número de famílias de acolhimento em Portugal."
Todos os dias somos invadidos por notícias sobre a crise, austeridade, desemprego, orçamento de estado e afins. Portugal é visto como o "bom aluno", aos olhos da Comissão Europeia, mas será isso tão bom para nós?!? Acho que todos sabemos a resposta.
Cada vez estamos mais parecidos com a Grécia, somos empurrados, todos os dias, mais um bocadinho, para o fundo do poço e porquê?!? Porquê temos uma dívida astronómica que os nossos antigos governantes fizeram e que os actuais fazem questão que continue a subir?!?
Já cansa serem sempre os mesmos a pagar os erros dos outros.
Quando começaremos a punir os responsáveis?!? E que tal, se em vez de nos parecermos com a Grécia, tentássemos seguir o exemplo da Islândia?!?
Hoje no programa Sexta às 9, na RTP, o tema é exactamente esse. "Chamam-lhe o milagre islandês. Confrontada com o maior colapso financeiro de sempre, a Islândia sentou o primeiro-ministro no banco dos réus e revolucionou o sistema político. 4 anos depois já tem a economia do país a crescer. Há ou não alternativa a esta receita a esta austeridade? Viajámos até Reikjavic para lhe mostrar como foi possível dar a volta a uma crise que tinha o mesmo potencial de arrasar um país"
Às vezes fico confusa e saudosista em relação ao passado (tenho tendência para me lembrar só dos bons momentos). Sei que algumas mudanças eram (mesmo) necessárias mas às vezes fico com a sensação que apressei demasiado as coisas... Felizmente tenho poucos momentos desses... mas ainda assim deixam-me baralhada.
Tenho que arrumar o passado de vez. Teve muitas coisas boas mas... é passado.
Vão haver mudanças, sim, mas diferentes e ainda mais profundas... Sabia que poderiam acontecer mas não esperava que fossem já, nem tão pouco quase em simultâneo. Estou a stressar!!
Ao ler esta história no shiuuuu, relembrei que o amor não chega, não chega amar alguém. Às vezes o sofrimento que esse amor pode trazer é muito maior que a felicidade que pode proporcionar. Confesso que a 1ª vez que ouvi essas palavras fiquei surpreendida. Não deveria ser o amor equivalente a felicidade?! Não deveria por si só, ser o suficiente para duas pessoas estarem juntas?! Não, definitivamente não. Não chega.
Manter um relacionamento exige uma conjugação de n factores, um deles sem dúvida o amor, mas muitas vezes acaba por não ser o que tem mais peso.
Pessoalmente, acho triste mas sei que é verdade.
Ainda que continue a acreditar no amor sei que por si só não chega. A vida e as pessoas provaram-me isso.
1ª mudança... cortei quase dois palmos de cabelo. (Agora está mais ao menos ao nível do queixo.) E eu que estava a tentar deixar crescer...
Próxima mudança... Casa!!
Acho que a minha vida este ano leva uma reviravolta de 180º.
Ontem foi dia da mãe... Não é preciso nenhum dia especial mas acho bem que se assinale. Até aqui nada de extraordinário mas... e quem não é mãe?!
Quem não o é por opção, este dia não tem qualquer significado, mas quem não o é por não poder, este dia é uma tortura. Acreditem... Como devem ter percebido, eu sou uma das que não pode... *
Pergunta irritante (para não dizer outra coisa) do dia de ontem: "Então quando é que tens filhos?" A sério, tive vontade de bater em alguém. Nem toda a gente que me rodeia precisa de saber dos meus problemas, aliás a grande maioria não sabe, só por isso me contive, mas que me irritou, irritou.
Pronto! Era isto.
Não sou mãe, mas sou filha e como tal ontem, especialmente, foi dia de mimar a mamã!!
* Não, não é impossível, mas implica a conjugação de uma série de factores (médicos/financeiros/matrimoniais) e o meu corpo também não tem cooperado...
Passo a explicar... Adoro gatos!! Sempre tive gatos em casa (dos papás) mas desde que saí de lá nunca mais tive um. O respectivo não gosta (como é possível?!) :( Ando a tentar negociar um lá para casa... Vamos ver como corre...
Hoje não estava para publicar nada mas ao ler este post do Arrumadinho não consegui ficar indiferente...
Por alguns comentários que li, não pude deixar de constatar que, ainda há quem confunda o "estar só" com o "sentir-se só".
Podemos escolher estar/ficar sozinhos mas não escolhemos sentirmo-nos sozinhos. Julgo que ninguém opta por se sentir sozinho, ainda que opte por estar sozinho. É ainda mais doloroso quando estamos rodeados por pessoas que amamos e mesmo assim não deixamos de nos sentir sós. Acho que a solidão acompanhada é ainda mais complicada de gerir. Afecta muito mais o nosso lado emocional. Quando nos sentimos sós perdemos o rumo, equacionamos todos os aspectos da nossa vida. Não é uma decisão nossa, nem tão pouco está relacionado com as nossas opções de vida.
Há quem goste de estar sozinho mas isso não implica que se sinta só, aí sim é uma opção. Todos temos momentos em que precisamos simplesmente estar sós, momentos em que queremos isso. E é saudável.
Sentirmo-nos sós... Não conheço ninguém que o faça por opção.
"As grandes obras são sonhadas pelos génios loucos, executadas pelos lutadores natos, desfrutadas pelos felizardos de bom senso e criticadas pelos inúteis de sempre"
Confesso que adoro Fernando Pessoa contudo este poema... (sim eu sei é de Ricardo Reis e que é um estilo diferente) mói-me a alma. Gosto do poema, é verdade, mas não quero um amor assim.
Não concebo um amor assim. Juro que tentei... não sou capaz...
Sou de extremos. Não sou de coisas pela metade. Não gosto de dúvidas.
Isto porque hoje estou deprimida e dá-me para estas coisas...
Porque me lembrei eu de criar um blog?! Ah e tal gosto de escrever, (posso não o fazer da melhor forma, mas gosto) sempre distraio a cabeça e é uma forma gira de partilhar algumas coisas... Pois... Falta o mais importante... Tempo!! Isto de não ter tempo para vir cá stressa-me.
(Penso) Porque raio me havia de meter nestas aventuras?! Enfim... Espero conseguir arranjar mais tempo para vir cá desabafar os meus "trilemas" (sim, porque se fossem dilemas a coisa até nem corria mal) antes que os mesmos me consumam... Adiante...
Só para animar... Estou a precisar...
Estupidamente, esta música deixa-me sempre bem-disposta!! :)
O texto que partilho hoje aqui foi "roubado" à Rosa Cueca... Espero que ela não se importe mas não resisti em trazê-lo para cá.
Simplesmente adorei...
"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-semesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."